O Brasil sabe o que os milicos fizeram, general Pimentel

Os trabalhadores não se deixarão intimidar, general Pimentel. E muito menos Lula. Vocês não vão tomar as ruas sozinhos, sem resistência pacífica e democrática, e nunca mais vão impedir ninguém de falar, como exorta a convocação dos que foram provocar e insultar trabalhadores diante da sede da Associação Brasileira de Imprensa. Conforme-se com a democracia, general. É inexorável. Aceite que doerá menos.

Maioria rejeita impeachment de Dilma Rousseff

Você já se questionou por que nenhuma pesquisa de opinião perguntou aos pesquisados se apoiariam o impeachment de Dilma Rousseff? Muitos tentam confundir queda de popularidade com apoio a impeachment, mas não se pode esquecer que parte da maioria que elegeu Dilma votou muito mais contra o PSDB do que a favor dela. A análise em questão mostra indícios claros de que apesar da indisposição da maioria com Dilma, pelo menos até aqui não há apoio para que seja derrubada.

Polícia infringiu a lei ao permitir provocadores em ato em defesa da Petrobrás

Segundo o Artigo 5º, inciso XVI da Constituição Federal, “(…) todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”. Além de os provocadores infringirem a lei, a polícia fez o mesmo ao não reprimi-los. Mas o pior é relato que o leitor Alessandro Souza postou no Blog. É escandaloso.

Lula em ato pró Petrobrás: “A gente quer paz, mas sabemos brigar”

A disposição dos trabalhadores e movimentos sociais de irem a rua ocorre em um momento em que grupos contrários e violentos convocam manifestações como a que foi fustigar o ato em defesa da Petrobrás. Se me perguntarem se é bom, digo que não. Queríamos a paz. Mas do jeito que está, não pode continuar. A direita midiática agride verbal ou fisicamente qualquer um de quem suspeite ser “petista” por meramente usar uma camiseta vermelha. Basta. É hora de reagir.

Petróleo que Globo diz estar “no fundo do mar” já enche 700 mil barris/dia

Donos de uma fortuna de 21 bilhões de dólares, os três filhos de Roberto Marinho bem que poderiam abrir um jornal. Mesmo não sendo muito lido – e está sendo cada vez menos –, pelo menos os manteria informados. Do contrário, não diriam, em “editorial”, que o petróleo do pré-sal continua “no fundo do mar”, já que em dezembro a Petrobrás atingiu a marca de 700 mil barris/dia. Em defesa desse sucesso, assista hoje, 18 horas, no Blog da Cidadania, o ato de CUT e FUP em defesa do pré-sal

Mídia brasileira oculta histórico golpista do prefeito de Caracas

Na quinta-feira da semana passada (19/02/2015), a imprensa brasileira denunciou com estardalhaço a prisão de Antonio Ledezma, prefeito de Caracas, capital da Venezuela, que faz oposição ao governo Nicolás Maduro. O alcaide caraquenho vem sendo apresentado como vítima de um regime ditatorial. Aquele senhor de cabelos esbranquiçados e aparência inofensiva, porém, tem um histórico que, se revelado pela mídia brasileira, enfraqueceria sobremaneira a celeuma feita no âmbito de uma ação do serviço de inteligência venezuelano que pode ter desmantado mais uma tentativa de golpe de Estado como a de 2002, da qual o mesmo Ledezma foi um dos protagonistas.

Abertura de contas brasileiras no HSBC suíço teve pico durante privatizações de FHC

Grande parte das contas de brasileiros no HSBC suíço foi aberta entre 1988 e 1991. De 1991 a 1997, essa abertura de contas perde fôlego. Mas, a partir de 1997, há um novo pico. Essa forte abertura de contas dura até 2001. Como se sabe, foi a partir de 1997 que as privatizações do governo FHC ganharam impulso. E foi por volta de 2000/2001 que o processo perdeu fôlego.

CPI das pesquisas poderia impedir novos abusos nas próximas eleições

No dia 9 de outubro de 2014, pesquisa Datafolha dava conta de que a campanha eleitoral para presidente em segundo turno começava com a candidata do PT e o candidato do PSDB tecnicamente empatados – Dilma aparecia com 44% e Aécio, com 46%. Um dia antes, porém, a revista Época divulgara sondagem de um tal instituto Paraná que mostrava Dilma com 46% e Aécio com 54% (8 pontos percentuais de diferença). Dois dias depois, a revista IstoÉ divulgou pesquisa do instituto Sensus que ampliava a vantagem de Aécio sobre Dilma para incríveis 17 pontos percentuais (Dilma 41,2% e Aécio, 58,85).