O despertar de Victoria

Crônica

Quiseste, ó Pai, que Vossa filha Victoria resistisse a tudo. Agulhas, tubos, febres e muita, muita dor em cada quadrante de seu corpinho frágil como a pétala de uma flor, agravada por essa filha não ter o dom de expressar em palavras nem mesmo um pedido de socorro.

Por quase duas semanas, como que para protegê-la dos suplícios que a doença e a medicina lhe impuseram, Fizeste com que mergulhasse em um sono profundo, sereno e duradouro, mas que só durou, miraculosamente, enquanto foi preciso.

Misericordiosamente, ó Deus de todas as coisas, a consciência retornou tão-somente quando raios e trovoadas já não mais se abatiam sobre a filha que Entregaste a uma família que a cada manhã louva a Benção Divina que é Terdes lhe confiado tal tesouro.

Que a cena do despertar de Victoria que o engenho humano, sob Inspiração Divina, permitiu que fosse imortalizada, possa traduzir a gratidão da família Guimarães aos leitores desta página, a tais anjos que tanto ajudaram a enfrentar provação que ora chega ao fim.

Deus Seja Louvado